domingo, 30 de setembro de 2012

Capitulo 2 - Parte 7

Olá a todos!
Obrigada pelos comentários.

Capitulo 2 - Parte 7

Anteriormente:

- Você não parece ter muita fé em meu irmão.
Ele sorriu, cruzando os talheres.
- E você tem?
...



Demetria não sabia o que dizer. O pai deu uma risada sonora diante de sua confusão.
- Não muita, não é mesmo? Mas, seja como for, ele ainda é meu filho e quero que esteja à testa dos negócios. Não vou entregar tudo a um arrivista, de olhos no poder e sem o mínimo senso ético.
Demetria imaginou se o pai não estaria começando a caducar ou tinha mudado seus conceitos. Agora que havia chegado ao topo, queria assegurar seu lugar e ter certeza de que o filho herdaria tudo. Se temia tanto Joe Harris a razão disso eram as inúmeras qualidades que ele possuía e que reconhecia serem semelhantes às dele. Via o perigo no outro porque sabia como ele próprio agiria em seu lugar.
- Você não devia se preocupar tanto. Não acredito que Joe Harris tenha qualquer intenção de casar com Camilla, nem de assumir o controle da empresa.
O pai não pareceu muito confortado com aquelas palavras.
- Então, quais são as intenções dele?
- Só se divertir.
- Desgraçado! O que vamos fazer com ele?
- Não vejo o que possamos fazer. Cam já é adulta, pelo menos na idade.
- Imagino que está apaixonada por ele.
- Nem por sonho.
O pai ergueu a cabeça incrédulo.
- Não?
- É mera questão de vaidade. Mas você conhece a Cam: não adianta tentar convencê-la quando quer alguma coisa.
- E ela quer Harris?
- Se quer! E ele está prontinho para satisfazer esse desejo. Não há nada, absolutamente nada, que possamos fazer. Já falei com ela. Se quiser fazer mais do que já fiz, fica a seu critério.
George Smith jogou o corpo para trás, empurrando a cadeira.
- Deve haver algum meio de fazê-la compreender em que embrulhada vai se meter.
Demetria olhou para as horas.
- Preciso correr. Tenho um compromisso agora à tarde. Se tiver alguma ideia ligue para mim. Você sempre pode dar um tiro em Joe Harris.
Demetria levantou e o pai lançou-lhe um olhar ressentido.
- Não duvide. Um dia, eu acabo fazendo isso.

Pronto.

Beijos.

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