domingo, 24 de setembro de 2017

Capítulo 1 - Parte 7

Olá a todos!
Cheguei tarde, mas cheguei! Passei por alguns problemas, mas estou de volta!
Obrigada pelos comentários, Métis e Thaysa.

Métis - O Sam tem um passado de algum mistério, na verdade!

Thaysa - Eu também escrevi a pensar em relações "garoto-garota" sem ser romance. O Sam não gosta muito da Camilla, talvez lá mais para o meio da história seja diferente.


Anteriormente:
"A forma como Samuel disse aquilo causou o riso em Camilla. Talvez o irmão do duque não fosse assim tão perigoso, mas continuava sendo um grande homem arrogante."


- Eu não conheço duques assim, senhor. - Samuel olhou para Camilla e riu também.
- Já agora, senhorita, me trate por Sam. Não sou como meu irmão que deseja que todos os empregados o tratem como um rei. Eu sou uma pessoa normal como todas as outras, não irei sentar num trono todo bonito, irei ser um campeão de ténis, que aliás, já o sou. - Falou ele, se achando o poderoso. Camilla revirou os olhos sem que Samuel soubesse... mas ele viu.
- Vejo que a senhorita tem um feitio complicado. Será esse carater que atrai muitos homens?! - Ele fez cair essa pergunta retórica entre eles.
Ela corou e olhou para ele. Ele não podia dizer aquilo. Afinal, ela não era o seu tipo. Talvez ele tivesse ficado atraído por ela por Camilla não ter fugido dali e mudado de ideias. Talvez outras garotas tivessem fugido vendo o seu ar forte e perigoso. Ele não a queria no castelo... talvez porque o irmão quisesse. Talvez os dois estivessem disputando quem era melhor.
Ao chegarem a uma curva no caminho, Samuel colocou a mala de Camilla na mala de um carro de cor preta. Era o seu carro. O campeão de ténis abriu a porta do carro para Camilla entrar e ela entendeu que o espaço que estava no carro dava uma imensa intimidade. Diferente do duque, ela queria esquecer aquele homem arrogante e negar qualquer relação com ele. Queria esquecer aqueles olhos verdes que a deixavam insegura.
Samuel conduziu em silêncio durante alguns minutos.
- Ouvi meu irmão dizer que a senhorita terminou a faculdade de psicologia. É verdade?
- Sim.
- Então salvar a minha sobrinha da morte é como trabalhar em psicologia.
Camilla olhou para ele, séria.
- Ela tentou se suicidar? - Samuel afirmou com a cabeça em resposta.
- Mas de certeza que não foi por preocupação com a minha sobrinha que você veio trabalhar no castelo. Aliás, nenhuma que ficou aqui era por preocupação com a Becky. A beleza do Wilmer é particular.
- Do Wilmer?
- É o meu irmão - Ele falou, provocante - O duque Windsor.
- Não sabia qual era o primeiro nome dele.
- Mas estava querendo saber?
- Sem dúvida. Agora é o meu patrão. Mas não costumo chamar os meus patrões pelo primeiro nome. Você fala comigo como se eu fosse uma interesseira que tem intenções de conquistar um duque. Foi ele que me encontrou e insistiu para que eu viesse para o castelo. Eu estava feliz trabalhando como garçonete no London Café e em breve trabalharia como psicóloga.
- Wilmer ficou agradecido por você ter aceite ficar no castelo e salvar a minha sobrinha.
- Sim. E você ainda supôs que eu era uma interesseira.
- Você foi a primeira pessoa que ele encontrou que tivesse no orfanato e que tivesse sido amiga da Becky. Não chama isso sorte?
- Eu fui realmente amiga da Becky. Eu e ela fazíamos praticamente tudo juntas no orfanato.
- Se o seu olhar matasse, eu já teria sido atirado de um precipício. A senhorita sabe que está olhando para mim com ódio?
- Você tem um modo provocante de dizer as coisas. "Igual ao próprio" - Pensou ela.
- Vou ser simples: no nosso castelo não entram princesas saídas de contos de fadas. No nosso castelo estão pessoas fortes.
- E quem é que pensa que eu sou? - Camilla olhou para ele, indignada - Uma órfã que conseguiu entrar num berço de ouro? Quando o seu irmão me disse que a Becky estava vivendo com ele eu pensei que ela estava cheia de sorte. Eu ainda vi meus pais adotivos morrer. Estou vivendo com uma tia. Eu não tive uma vida fácil, senhor. Acha que eu sou a órfã que se aproveita de um duque?
- Eu não disse nada disso. Você mesma é que está dizendo.
- Você com certeza não deve ter uma boa relação com o seu irmão. - Camilla atirou como se quisesse afetá-lo, mas não conseguiu isso. Samuel pareceu rir. Ele se mostrava divertido.
- E não tenho! - Respondeu ele.
Camilla se sentiu sozinha no calar do dia. Estar perto de Samuel Windsor dava-lhe calafrios. Enquanto mais se aproximavam do castelo, mais a vista era linda. Tentou esquecer que se sentia insegura, sabendo que ele não a queria no castelo. Talvez ele tivesse medo que ela soubesse demais sobre a sua família. Talvez tivessem segredos que ninguém pudesse saber. Talvez visse nela uma inimiga que vai destruir a sua família. Talvez ele tivesse feito algo mau no passado e que não tivesse gostado de saber que o irmão a protegeria. Tudo um talvez.
- Você parece pensativa. - Soltou ele, quando já tinha parado o carro.
- Estou pensando na sua irmã Vanessa. Como ela será?
- O meu irmão não lhe falou nada?
- Não. Conversámos pouco tempo.
- E você aceitou logo? Dizem que o Wilmer parece intimidar as pessoas, principalmente as moças.
- Diferente de você? - Camilla atirou.
- Eu sou diferente. Não ligo muito às mulheres. Nem sei se elas dão em cima de mim. Eu vivo para o ténis, senhorita. - Explicou ele, sério.
- Ou seja, você é parecido com o seu pai e o Wilmer com sua mãe? Ou o contrário?
- O contrário. Mas nossos pais já morreram há algum tempo. - Ele saiu do carro por alguns minutos, dando a volta ao mesmo e abrindo a porta para ela sair do automóvel. Eles continuaram a conversa logo de seguida.
- Lamento. - disse ela - Ou seja, o Wilmer é duque porque recebeu o título do pai falecido?
- Não. Os filhos mais velhos recebem os títulos, ou seja, sendo o Wilmer o mais velho, desde pequeno já sabia que ficaria com o título.
- Você queria receber o título? - Camilla teve medo da resposta. Samuel parecia ser um homem arrogante mas não o veria como o rival do irmão, pelo menos no que respeita ao título.

Pronto.
Espero que tenham gostado dessa interessante conversa entre Camilla e Sam. Acho que vocês estão gostando dele, mas será que ele é boa pessoa?!
Fica a pergunta no ar!

Comentem, por favor, para eu saber se gostaram ou não!

Beijos e até um próximo post (prometo ser mais rápida!).

2 comentários:

  1. Li o capitulo mais cedo e voltei para comentar.
    Gostei do capitulo e de ver a primeira interação do Sam com Camilla. Ansiosa para o desenvolvimento e ação da fanfic.
    Posta logo.
    Beijos

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  2. SILVIA, MULHER, QUE SAUDADES QUE TAVA DISSO AQUI!!!!!! Nossa, muito feliz que você voltou! <3
    Eu estou NADANDO num mar de duques e não FAÇO IDEIA do que pensar! A revelação de que Becky tentou se suicidar me pegou muuuuuuuuuuuuuuuito desprevenida, acho que a história vai ser bem mais interessante do que eu achei que seria.
    E O SAAAAAAAAAAAAAAM, JESUS ME SEGURAAAAAAAA! Rapaz, o homem é arrogante e tudo o mais mas eu fico aqui imaginando e adoro as cenas com ele! Medo de que você escreveu sobre ele ser ou não uma boa pessoa, porque eu espero muito mesmo que ele seja bem top, obg dnd!
    Enfim, estou adorando! Posta logo, real!

    Beijoos,
    Thay. (a-dor-da-liberdade.blogspot.com)

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